De fevereiro de 2020 até o ano de 2022 estima-se que sejam registrados 625 mil novos casos de câncer no Brasil. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e alertam sobre a necessidade de disseminação de informações precisas sobre como prevenir o câncer.
Mas, como prevenir o câncer em uma população que, majoritariamente, tem baixo acesso à saúde preventiva? Uma das respostas a esse questionamento é promover uma mudança de hábito e auxiliar essa população na minimização de alguns fatores de risco como o tabagismo e a obesidade, por exemplo.
Só com a eliminação do tabagismo e a diminuição do sedentarismo, um a cada três diagnósticos de câncer poderiam ser evitados, segundo o Inca. Podem ser destacadas duas formas de prevenção, a primária e a secundária.
A Prevenção primária tem como intuito impedir o desenvolvimento de tumores ao promover a qualidade de vida. Já a prevenção secundária contempla a detecção precoce de tumores em fase pré-maligna.
A oncogenética proporciona a redução da incidência de cânceres na população e ou a detecção precoce das neoplasias. Segundo a Dra. Elizabeth Santana, oncologista e oncogeneticista, isso deve-se ao fato de que de 5 a 15% dos diagnósticos de câncer no Brasil estão relacionados a mutações hereditárias, ou seja, passado de pais para os filhos.
A estimativa é que mais 62 mil diagnósticos sejam dados até 2022, segundo o Inca, e isso tem relação direta,
Tais mutações aumentam o risco para desenvolvimento de alguns tipos de câncer tais como: câncer de mama, ovário, próstata, cólon, sarcomas, câncer gástrico, de pele, entre outros.
Para ajudar na disseminação de informações sobre como prevenir o câncer, veja algumas medidas elencadas pela Dra. Elizabeth Santana.
Voltando ao tópico de prevenção primária, várias medidas podem ser adotadas na rotina da população e servem como forma de prevenção. A primeira e mais fácil de ser implementada é alimentar-se de forma correta.
Uma dieta rica em nutrientes, com baixa adição de açucares, diversificada com grãos, proteína magra, legumes e verduras é indispensável e atua tem papel fundamental na prevenção. Segundo o A.C. Camargo Cancer Center, um prato saudável é dividido na seguinte proporção: 25% de proteína, 25% de carboidratos e 50% de vegetais crus e cozidos.
Manter o corpo hidratado e consumir porções de frutas diariamente também é imprescindível para prevenção do câncer. Somada a isso, a prática regular de exercícios físicos, ao menos, três vezes por semana colabora na diminuição da incidência da doença.
A exposição correta ao sol, com uso de protetor solar e nos horários adequados — antes das 10 horas da manhã e após às 16 horas — também é medida eficaz na prevenção da doença. Enquadram-se ainda como medias de prevenção ao câncer:
Pessoas com um ou mais diagnósticos de câncer na família devem ter atenção redobrada ao fator hereditário, que eleva a propensão ao desenvolvimento de tumores. Nesses casos, é aconselhado procurar um oncogeneticista.
A indicação de consultar-se com um oncogeneticista pode ocorrer a pacientes com casos de cânceres em sua família. Quando detectado qualquer anormalidade nos indicadores dos exames, em especial nos genes BRCA1 e o BRCA 2 — o oncogeneticista indicará medidas preventivas que colaboram no diagnóstico precoce, além de indicar acompanhamento com base nas necessidades desse paciente, conforme explica a Dra. Elizabeth Santana.
“A oncogenética é uma especialidade que auxilia na estimativa do risco de o indivíduo desenvolver determinados cânceres no decorrer da vida. Com base neste risco uma estratégia de acompanhamento individualizada será proposta. O objetivo da especialidade é prevenir a ocorrência de câncer, e nos casos em que isso não é possível, permitir o diagnóstico precoce e assim aumentar as chances de sucesso do tratamento”.
Essas são algumas formas de como prevenir o câncer, e como já evidenciado, a prevenção e detecção precoce colaboram na qualidade de vida desses pacientes. Logo, para sanar outras dúvidas sobre como prevenir o câncer, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Elizabeth Santana.
Fontes:
Dra. Elizabeth Santana;
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