A oncogenética é uma especialidade que ajuda a estimar o risco de tumores malignos, e pode ser sua maior aliada para a prevenção de câncer de mama
Responsável por estudar o impacto de mutações hereditárias na incidência de tumores malignos, a oncogenética se dedica a auxiliar pacientes que apresentam risco aumentado de desenvolver cânceres por conta de suas características genéticas. O objetivo é tentar controlar e reduzir esses riscos.
A oncogenética tem como objetivo identificar indivíduos que tenham risco aumentado de desenvolver câncer devido a alterações genéticas.
Em geral, quando há diversos casos de câncer em uma família, desconfia-se de que esses indivíduos carreguem uma mutação genética que favoreça o desenvolvimento da doença. Por meio de um exame chamado teste genético, é possível identificar quem são os indivíduos que apresentam maior risco, propondo medidas que permitam controla-los.
Índice
Quando recorrer à oncogenética?
Quem apresenta histórico familiar significativo para diferentes neoplasias é considerado suspeito de carregar uma predisposição genética para o desenvolvimento de câncer. O indicado é que este indivíduo se submeta a um aconselhamento genético, em que o especialista em oncogenética estuda o histórico familiar do paciente e avalia se há indicação para realização de exames mais aprofundados.
Um dos testes realizados é o mapeamento genético do paciente, que permite identificar mutações genéticas relacionadas à predisposição hereditária ao câncer — seja ele de mama, no ovário, próstata, cólon ou qualquer outro tipo que tenha relação com síndromes genéticas hereditárias.
Este estudo pode ser solicitado tanto por pacientes que já apresentam a doença como também por familiares que ainda não foram acometidos pelo câncer, compreendendo assim a predisposição genética e quais os protocolos a serem adotados.
De maneira geral, o aconselhamento genético é procurado por:
- Indivíduos que possuem vários casos de câncer na mesma família;
- Paciente acometido por câncer em uma idade mais precoce que o habitual;
- Pacientes que apresentam tumores múltiplos de origens diferentes ou então bilaterais.
Como o aconselhamento genético é feito?
Durante a consulta de oncogenética, a Dra. Elizabeth realiza uma avaliação sobre as informações coletadas para compreender as particularidades de cada caso, especialmente sobre a existência ou não do risco avançado de desenvolvimento da doença.
Para que o estudo possa ser feito, o paciente deve fornecer o maior número de informações possíveis sobre seu histórico familiar, enumerando os possíveis casos de câncer — citando, inclusive, a idade no início do tumor — e cópias de laudos médicos.
É importante ressaltar que a confirmação do risco não significa necessariamente que o paciente irá desenvolver a doença ao longo da vida. A identificação da mutação permite que o indivíduo inicie um acompanhamento preventivo e individualizado que possibilita o diagnóstico precoce de tumores, quando há mais chances de tratamento curativo.
O acompanhamento também permite que sejam indicadas medidas preventivas e profiláticas para minimizar os riscos existentes, dependendo do caso.
A importância da oncogenética
Como dito anteriormente, através da investigação dos riscos, é possível adotar para você ou a seus familiares medidas profiláticas, ou seja, protocolos que auxiliam na prevenção de doenças, além de realizar um diagnóstico precoce da doença de acordo com a síndrome hereditária associada à alteração encontrada.
O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso de um tratamento, impedindo também o avanço da doença e permitindo que o paciente consiga ter a maior qualidade de vida mesmo acometido pelo câncer.
Além disso, caso a mutação seja identificada precocemente, medidas para redução dos riscos podem ser instituídas.
Para entender melhor como a oncogenética pode contribuir para sua saúde, entre em contato a Dra. Elizabeth Santana e agende uma consulta.
Fontes:
Oncogeneticista – Dra. Elizabeth Santana;