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Primeira consulta com oncologista: o que acontece?

Na primeira consulta com o oncologista o paciente aproveite para tirar suas dúvidas sobre a doença e o tratamento
09 fev, 2021

A primeira consulta com o oncologista é fundamental para que o paciente entenda seu quadro e alinhe suas expectativas em relação ao tratamento

A primeira consulta com o oncologista normalmente é cercada por receios e dúvidas por parte do paciente que está iniciando seu tratamento contra o câncer. É neste encontro que o especialista começará a montar um quadro geral a respeito das condições de saúde desse indivíduo e da doença, determinando a melhor abordagem terapêutica a ser adotada.

Esta avaliação será baseada em exames pertinentes ao diagnóstico da doença, além de histórico clínico do paciente, estado de saúde apresentado e histórico familiar de doenças oncológicas. É fundamental que, ao longo desta primeira consulta com o oncologista, o paciente aproveite para fazer todas as perguntas que sentir necessidade, esclarecendo suas dúvidas e sanando preocupações a respeito da doença.

O que acontece na primeira consulta com o oncologista?

De maneira resumida, este primeiro encontro será para uma avaliação geral do paciente e explicação dos próximos passos a serem seguidos — que variam conforme cada caso e tipo de câncer. O oncologista examinará o paciente, avaliará seus exames e fará perguntas específicas para entender seu histórico de saúde e da doença.

Após entender o quadro geral apresentado, o médico poderá passar mais informações sobre a doença, bem como apontar os tratamentos possíveis e dar orientações específicas para que o paciente passe por esta situação de maneira mais tranquila e consciente.

É essencial aproveitar este momento para tirar todas as dúvidas, entender o que está acontecendo e descobrir como a doença afetará sua vida.

Quais perguntas posso fazer para o oncologista?

Anotar previamente suas dúvidas e levar para a primeira consulta com o oncologista é uma estratégia eficiente para não ficar com nenhuma dúvida sem resposta. É importante não ter vergonha de perguntar, por mais simples que o questionamento pareça, de modo que o paciente possa entender exatamente o que está acontecendo com seu corpo e como será o tratamento.

Algumas dúvidas que podem ajudar a entender melhor a situação e que valem a pena levar ao oncologista são:

  • Que tipo de câncer eu tenho?
  • Qual o estágio da doença?
  • Qual a extensão do tumor?
  • Há chance de cura?
  • Vou poder retomar minhas atividades habituais?
  • Qual o tratamento mais adequado para caso?
  • Qual a duração estimada do tratamento?
  • Que outros protocolos de tratamento estão disponíveis para minha doença?
  • Quais riscos a doença oferece? E efeitos colaterais do tratamento?
  • Este pode ser um câncer hereditário? Minha família precisa ser avaliada?

O ideal é que você seja o mais sincero e aberto possível durante a primeira consulta com o oncologista, inclusive explicando a ele suas expectativas e receios para o tratamento. É essencial que vocês estejam alinhados em relação aos objetivos e possibilidades, sem que fique nenhuma dúvida em aberto.

Quando procurar um especialista em Oncogenética?

A ocorrência de casos de câncer em várias gerações da família é um forte indicativo de predisposição hereditária para a doença, sendo indicada uma investigação em Oncogenética para identificar se um determinado paciente apresenta risco elevado de desenvolver tumores malignos.

Na primeira consulta com o oncogeneticista, o histórico familiar e individual do paciente será avaliado por meio da construção do heredograma (árvore genealógica). A partir daí, formula-se uma hipótese diagnóstica de síndrome hereditária mais provável, e a probabilidade de uma mutação patogênica nos genes relacionados à síndrome é calculada.

Com base nesses dados, o oncogeneticista avalia a necessidade de realizar um teste genético, que permite a identificação de mutações patogênicas relacionadas à uma síndrome de câncer hereditário. Para entender melhor a necessidade de consultar este especialista e tirar suas dúvidas, entre em contato com a Dra. Elizabeth Santana.

Fontes:

Hospital Israelita Albert Einstein;

Dra. Elizabeth Santana;

Instituto Oncoguia.