Mutações genéticas associadas a fatores ambientais são fortes influenciadores para o câncer de mama.
O tipo de câncer que mais acomete mulheres jovens é o câncer de mama. A doença é ainda mais comum em mulheres maduras, com 40 anos ou mais.
Não há uma única razão para o surgimento da doença, mas é consensual na comunidade científica a ideia de que o câncer de mama é, dentre os cânceres, um dos mais fortemente determinados pela hereditariedade.
O câncer de mama hereditário se relaciona com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que codificam proteínas importantes para o reparo do DNA. Quando estas proteínas perdem sua função, em algum momento surge uma célula que passa a atuar de forma descontrolada, transformando-se em um tumor e originando-se o câncer.
A mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 é passada hereditariamente de pais para filhos, e está relacionada a aproximadamente 10% dos diagnósticos de câncer de mama nos quais indivíduos jovens herdam tais mutações de seus genitores.
Índice
Quais mulheres têm maior propensão ao câncer de mama?
O câncer de mama, dentre os tipos da doença mais recorrentes, é o que mais acomete mulheres jovens, especialmente devido a fatores genéticos. Mas, então, por qual razão ele causa ainda mais problemas para mulheres de idade relativamente avançada?
Uma das maiores causas está relacionada aos ciclos menstruais. As mutações somáticas na mama — ou seja, as mutações que eventualmente se dão nas células dos seios femininos — surgem durante os ciclos menstruais, em que a célula mamária se encontra em constante multiplicação nas diferentes fases.
Este processo demanda tempo para ocorrer. Por esta razão, este tipo de câncer é ainda mais comum em mulheres maduras.
Em casos recorrentes da doença na família, ou até mesmo em pacientes que foram acometidas pela doença precocemente, a avaliação de um profissional em oncogenética, especialidade da Dra. Elizabeth Santana, se torna fundamental para compreender os fatores hereditários da doença e quais os protocolos de seguimento que devem ser adotados.
Quem amamenta corre o risco de ter câncer?
Os benefícios que a amamentação traz para um bebê são enormes, mas amamentar também faz bem à saúde das mulheres.
A amamentação é um fator protetor para o câncer de mama e associa-se a uma queda significativa do número de casos. Segundo estudos científicos, a cada 12 meses de aleitamento, as possibilidades do aparecimento de neoplasias mamárias diminuem em 4,3%.
Há uma razão para tanto: durante o período da amamentação, a quantidade de estrogênio no organismo da mulher se mantém intacta. Esta estabilização nos níveis do hormônio no organismo ajuda a prevenir o desenvolvimento da doença.
Como a oncogenética ajuda no combate ao câncer de mama?
Dentre as modalidades da medicina que mais contribui para a prevenção do câncer de mama, destaca-se a oncogenética.
Ao somar as forças da oncologia com as da genética, a oncogenética auxilia no combate e na prevenção do câncer de mama com componente hereditário.
A oncogenética atua mapeando os genes que, tendo sofrido mutação, se relacionam a um risco maior para o desenvolvimento do câncer de mama. Ao desvendar casos de alteração genética na mulher, a oncogenética permite que a paciente comece imediatamente a prevenir-se contra um câncer no futuro, adotando medidas profiláticas que podem auxiliar no impedimento do desenvolvimento e avanço da doença — mudando seus hábitos e seu estilo de vida, por exemplo.
Mulheres que apresentam um histórico familiar sugestivo para herança genética favorável ao desenvolvimento de câncer de mama devem procurar a especialista em Oncogenética para uma avaliação. A partir da análise do histórico familiar e realização do teste genético, é possível identificar a existência de uma mutação que favorece este tipo de neoplasia.
Este tipo de acompanhamento permite a adoção de medidas redutoras de risco, que visam prevenir e vigiar o desenvolvimento de tumores para garantir a detecção precoce. Para saber mais sobre como esta especialidade pode contribuir para sua saúde, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Elizabeth Santana.
Fontes:
Instituto Nacional de Câncer — Inca;